terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Despertar.

Tem coisas que o tempo não cura. Coisas que nem a eternidade de cem vidas jamais serão capazes de apagar.
O que nunca havia cogitado antes é que, de repente, era pra ser assim mesmo. De repente essa amargura, essa latência foi feita pra te lembrar de se afastar dos desastres. Pra te deixar alerta.
Pois hoje, então, eu digo: estou desperta.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Analisando meu eu lírico.

Faz quase um mês, eu sei. Não vou pedir desculpas porque sei que ninguém, além de mim, se importa com a frequência de publicações desse blog.
Escrever é uma coisa engraçada. Pra mim, ao menos. Comigo, a escrita funciona como um tipo de terapia silenciosa - uma forma de eu dizer tudo o que penso e compartilhar o que sinto com alguém, mesmo que nenhuma pessoa chegue a ler esse texto.
Eu tinha uns dois textos pra colocar aqui. Que eu escrevi em momentos de profunda revolta. E é engraçado o que surge destes momentos. Funciona mais ou menos assim: naquele minuto, aquele amontoado de palavras parece extremamente sensato e razoável - digno de uma pessoa bem resolvida. No entanto, depois de algumas horas ou dias, após colocar as coisas em perspectiva, você acaba percebendo que, além do assunto em si não ser tão interessante assim, ele já nem apresente nenhum interesse pessoal - a ponto de você desistir de publicar seus pensamentos a respeito. Descobri que isso se chama reflexão.
Refletir sobre aquilo que você escreveu te ajuda a entender o momento pelo qual você estava passando quando escreveu determinada coisa, e isso é uma coisa boa.
É bom olhar pra trás e conseguir entender seus sentimentos de uma forma racional. Claro, nem sempre isso acontece - até porque racionalizar sentimentos é coisa difícil de fazer - mas é uma boa terapia.
As minhas auto-análises textuais me disseram ao longo dos anos que tenho dificuldades em lidar com o sexo oposto, e que sou extremamente impulsiva e exagerada quando se trata de emoções. Olhando assim, eu pareço uma bagunça. Meu consolo é que, de perto, ninguém é normal mesmo.
Mas, a única coisa que me deixa realmente feliz com essa conclusão é o dinheiro que eu economizei em terapia. O qual eu gasto num outro tipo de terapia, muito eficaz entre as mulheres: sapatos.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Paralelas.

Tem coisas com as quais não concordo nessa vida. Você pode vir, tentar me explicar... posso até entender, mas vou continuar não concordando.
O fato de como as mídias sociais facilitaram a banalização, por exemplo. Primeiro, vamos esclarecer: nada contra as mídias sociais, acho ótimo, válido e super faço parte desse contexto. Mas, todos temos que concordar que, ao se tornarem uma pequena (ou grande) extensão da nossa vida, elas abriram espaço para que algumas pessoas exagerassem no compartilhamento de informações (leiam: fotos, sentimentos, revoltas, etc.).
Morre alguém, você bota um LUTO bem grande pra todos os seus 579 amigos verem que você está sofrendo. Você tirou fotos umas fotos mais insinuantes, que legal. Mas todos os seus 579 amigos precisam vê-las?
Ninguém na vida real chega alardeando pra todos os amigos que está de luto. Nem compartilha fotos mais pessoais com todos. Porque? Porque a gente filtra... tem coisas que são mais pessoais que outras.
Na internet parece que as pessoas perderam essa noção de intímo, de pessoal. Tudo é passível de análise microscópica pelos seus 579 amigos. Onde você vai/foi, que tipo de brincadeira você faz com seus amigos mais próximos, tu-do.
Do ponto de vista leigo, basta dizer que essas pessoas não são todas seus melhores amigos. E que algumas delas podem nem gostar tanto de você assim. Você realmente quer compartilhar toda a sua vida com elas, sem discrições?
Mas do ponto de vista psicológico - e, porque não, até sociológico - essas atitudes demonstram como as mídias sociais facilitaram o caminho para a exposição. Coisas que você provavelmente nunca faria na vida real... a world wide web te dá essa abertura. Tem gente que cria completamente outra persona pra viver nesse mundo - vide Second Life e The Sims!
Daí a coisa deixa de ser apenas uma extensão online da sua vida e passa a ter completamente outro prisma, passando a ser uma vida parelela, na qual nos sentimos perfeitamente confortáveis pra sermos coisas que jamais sonharíamos ser na vida real.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Mudança de ventos.

Certa vez eu li que quando a gente viaja, temos a oportunidade de viver uma realidade diferente, experimentar outras personalidades, roupas e humores - quase uma realidade inventada - sempre tendo a segurança de podemos voltar pra casa.
Foi uma das coisas mais marcantes que já li. Não pela profundidade ou algo que o valha, mas porque eu consegui me relacionar perfeitamente com este sentimento.
Às vezes, pra se viajar não precisamos nem sair da onde estamos. Precisamos, simplesmente, ter a coragem de viver um outro mundo por um segundo. Respirar um ar diferente, sair completamente da rotina.
Normalmente, quando me encontro nas encruzilhadas da vida, tenho vontade de simplesmente largar tudo e viver um mundo novo. Conhecer pessoas, marcar vidas e poder simplemente "voar" quando a hora for conveniente.
Não seria maravilhoso poder fugir de tudo o que amedronta e voltar quando os ventos já tivessem mudado?

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Momento lojinha.

Eu não sou muito fã de divulgar coisa alheia no meu blog mas, além da pessoa ser uma grande amiga minha, ela é talentosa e merece!
Essa é a coleção de acessórios da minha amiga Anna Paula Martinelli. Ela é designer de jóias e também desenha e confecciona roupas, além de trabalhar em uma das malharias que vendem tricots para todas as marcas hypadas do Brasil - como Animale, NK Store, Carmin, entre outras - a Lafort.
Tem colares para todos os gostos e o preço é super acessível (na faixa dos 40 a 55 reais), além de serem de ótima qualidade e terem o meu selo de aprovação - que sou fã da Anna desde os primórdios e possuo, em minha coleção de jóias, um design exclusivo que somente eu e a própria designer temos nesse mundo.
Pra quem não gosta de bichos e não curte muito preto, ela também está fazendo acessórios em acrílico branco e transparente, além de ter uma cartela de pingentes gigante, ou seja, não precisa ser igual o de todo mundo!
Quem tiver interesse é só deixar um comentário ou um reply pra mim no Twitter que eu mando o contato da moça pra vocês!
Aí vão as primeiras peças dessa coleção... eu adorei!







Não são tudo?!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A questão fundamental.

Ahhh, os homens... sempre culpados pelas nossas loucuras!
Perguntam pras pessoas se elas nos conhecem mas, quando obtém uma resposta positiva, dizem que somos apenas amigas. Deixam várias ligações perdidas no seu celular mas, quando você retorna, dizem que não era nada.
Como entender?
Se você chega com tudo, se assustam. Se você se faz de durona, dizem que você é arrogante. Mas como se faz para chegar mais ou menos com tudo, ou mais ou menos durona? Nós, mulheres, tentamos sempre pavimentar o caminho do relacionamento. Ou seja, tentamos sempre fazer as transições mais suaves e o caminho mais calmo.
Muitas vezes, no entanto, temos que adivinhar as coisas que eles querem afim de melhorar esta estrada. Ele não gosta de unhas vermelhas? Pintarei de branco. Ele gosta de vestidos? Usarei mais modelitos. Ele gosta de cabelos mais longos? Vamos deixá-los crescer.
Sério, algum deles, em algum momento da nossa existência, perguntou como NÓS gostamos das coisas? Não. Porque nós escolhemos viver ao som de Ivete Sangalo e cantar: "não precisa mudar, vou me adaptar ao seu jeito [...]".
Mas seria mesmo esta a forma correta de levar um relacionamento? E não digo somente por mim, mas vejo amigas, conhecidas e até desconhecidas presas nesse vórtex de submissão ao jeito deles. E os poucos casos em que vejo a mulher no comando da relação, supresa (!!!): elas não gostam deles porque eles porque os acusam de ser, por falta de melhor palavra, paus mandados.
De onde vejo, não é somente um problema específico de cada mulher ou relacionamento... é uma cultura arraigada, que remonta o reconhecimento das mulheres por direitos iguais - tanto humanos quanto políticos - e, além disso, o reconhecimento (emocional) das mulheres como merecedoras de amor, respeito, consideração e afeto.
Isto não só manchou as atitudes masculinas, como também nos fez acreditar que a submissão - até em níveis nem sempre perceptíveis como estes - é passível de aceitação. E daí vem o questionamento: será que a culpa é realmente deles? Ou seria nossa que hoje, depois de anos do reconhecimento dos direitos da mulher, continuamos a aceitar o papel submisso dentro do relacionamento, acatando decisões e achando que tudo isso é mais do que normal?
Há que se fazer esforços no sentido de não prolongar estas atitudes, nem que seja o simples ato de se olhar no espelho e pensar: eu mereço mais.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Sobre a escrita.

Quando a gente escreve, um pedacinho do nosso mundo vaza no mundo do outro, pra fazer sorrir ou pra fazer chorar, colorir ou apagar, ou simplesmente vaza por vazar.

Sobre a lembrança.

A lembrança é aquela coisa que você quer guardar para sempre, hermeticamente selada, em uma redoma de vidro. É aquele momento bom que você fez questão de nunca esquecer e, para isso, precisou fazer esforços para que ele permanecesse intacto.

Suspender uma lembrança é coisa complicada. Porque lembrança, afinal, é o passado. É o passado que sempre queremos presente, que fazemos questão de lembrar durante todos os dias da nossa vida. Mas como passado que é, cessou na história por algum motivo – o qual nem sempre fazemos questão de incluir na tal lembrança, editando a história real e guardando apenas os bons momentos. Desta forma ficamos livres para alimentar aquela lembrança meio mentirosa, para que ela permaneça viva dentro de sua redoma.

Mas às vezes acontece da lembrança ser tão forte, mas tão forte, que ela consegue quebrar a sua redoma e escapar para o presente - o que sempre se mostra um problema. Ora, lembrança é apenas um pedaço. E o presente é o todo. Do presente, não se pode escolher o que queremos viver. É preciso tomar tudo de um gole só e sofrer se necessário. Já a lembrança vem em doses homeopáticas, escolhemos quando e como queremos tomá-la. Porém, quando ela vem assim, por inteiro, ela deixa de ser aquela memória lapidada e passa a ser a memória bruta, a verdade dos fatos que escolhemos omitir.

É difícil ter um pedaço de passado vazando no presente. Porque nem sempre queremos ele como todo. Mas se ele vaza, vaza por inteiro e para sempre, manchando as coisas diárias e deixando tudo com cheiro de naftalina. E ele estará ali justamente para fazer jus ao seu nome: lembrar.
A lembrança não sabe, mas ela só é boa porque ficou no passado.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Dois pássaros na mão.

Sabe como é querer ter uma coisa e não conseguir abrir mão de outra, mesmo sabendo jamais poderá ter as duas ao mesmo tempo?

Indecisão.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Sobre o medo.

Estranho estar posta de frente com algo que você não conhece. Não se sabe como agir, o que fazer ou falar.
Você está lá e essa coisa, essa pessoa, essa esfinge está te fitando. Olhando profundamente nos seus olhos, como se esperasse uma reação. Qualquer reação. A partir da qual ela, daí, decidiria se iria gostar de você pra sempre ou não.
Mas você não sabe o que fazer. Você não sabe, nem ao menos, por onde começar. Como você queria que este já fosse o centésimo encontro e que soubessem exatamente o que fazer para agradar um ao outro. Qual o cheiro que ele gosta mais de sentir na tua pele e a forma como ele gosta que você faça carinho nos cabelos dele.
Se ao menos você já não tivesse magoado tanto das outras vezes, talvez você não hesitasse. Porém, você continua ali parada na frente dele, analisando aquele homem. O homem que poderia ser teu homem pelo resto da sua vida, se ao menos você soubesse o que falar, o que fazer, como agir...

terça-feira, 28 de julho de 2009

La nostalgia.

"Es totalmente humano, entonces, ser un nostálgico y la única solución es aprender a convivir con la nostalgia. Tal vez, para suerte nuestra, la nostalgia puede transformarse de algo depresivo y triste, en una pequeña chispa que nos dispare a lo nuevo, a entregarnos a otro amor, a otra ciudad, a otro tiempo, que tal vez sea mejor o peor, no importa, pero será distinto." - Juan Gutiérrez.

Adoro quando leio algo que sinto pelas palavras de outro alguém. Me sinto confortável, acalmada por braços invisíveis e uma voz que me diz: calma, não estás sozinha.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Ela.

Ela era inconstante, explosiva, inquieta. Ora ostentava toda a leveza e alegria do mundo, ora se curvava em depressão e amargura. Ela sempre quis o melhor dos dois mundos, talvez por isso sempre fora tão intensa com suas emoções. Tinha todas as mulheres que queria ser ali dentro, uma conflitando com a outra, nunca sabendo como fazê-las conviver em paz.
De dia era trabalhadora, atenciosa, retornava as ligações. À noite queria se libertar, beber e dançar sem pensar no que poderia acontecer no dia seguinte.
Ela tinha opiniões fortes e as defendia com a mesma força. Mas, de vez em quando, percebia que as pessoas à sua volta se surpreendiam com ela, com o jeito que ela pensava. Uma surpresa boa, porém isso a incomodava. Incomodava pelo fato de que achara que era uma pessoa clara, que a forma como se posicionava em certas questões não surpreenderia ninguém que dissesse ser seu amigo. Incomodava ainda mais porque suas opiniões destoavam daquela imagem que as pessoas tinham dela: menina ingênua demais, inocente demais, boazinha demais.
Tudo bem – não podia ignorar que este lado realmente existia... Mas ela era muito mais. Ela também era má, tinha grande apetite para a vida e para o sexo, nem sempre almejava a paz mundial. Seu grande problema era fundir os seus dois lados, de maneira que as pessoas pudessem conhecê-la de verdade.
Era a sua chance de mudar. De, finalmente, ser quem sentia que veio ao mundo pra ser. Agora ela tinha o olhar calmo, sereno e confiante de quem não precisa mais esconder nada. Agora sim ela tinha a cara de quem se olhava no espelho e não temia a imagem refletida, porque ela correspondia à realidade.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Sem mistério.

Curso de etiqueta social. Seriously?
É, o clube de campo do qual sou associada mandou um e-mail me oferecendo um curso de etiqueta social.
Okay, nada contra boa educação. Mas, sério... isso é básico. Modos. Não arrote à mesa (a não ser que você esteja na Índia ou Oriente Médio), não solte pum em público, não fale mais alto que todos, não encare as pessoas, mastigue de boca fechada, use os talheres corretos.
Tudo bem, talvez eu não saiba comer lagosta, mas pô... bom senso, né povo?
Sua mãe não precisa te dizer tudo isso - muito embora ela vai acabar dizendo - pra você saber que certas coisas são falta de educação. É só olhar em volta.
Tá indo numa festa das colegas de faculdade da sua avó? Vista um vestido menos curto.
Tá no escritório? Não ria tanto ao telefone com a sua amiga.
Foi jantar na casa dos pais do seu futuro marido? Não arrote à mesa e não encare a roupa da sogra.
Resolveu fazer uma aula de meditação e yoga? Não fale alto.
Isso é básico, gente. Não saber usar o talher certo pode ser uma gafe, mas só seria falta de educação se você soubesse qual de fato usar e se recusasse a fazê-lo.
Na dúvida, sempre dá pra perguntar. E não mata ser simpático em situações em que você está completamente fora do seu elemento. Um sorrisinho simpático praquele senhor sem graça pode ser o ticket para o melhor emprego da sua vida, you never know what life will bring along...
Observar te leva longe. E a melhor maneira de ser aceito em um ambiente é agir de acordo com aquilo que a ocasião pede.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Under the radar.

Nesse mundo, ainda estou passando por baixo do radar. Ninguém ainda guardou relação entre nome e pessoa quando isto respeito à minha pessoa. Quer dizer, além das pessoas pra quem eu declaradamente informei minha existência virtual, eu ainda sou só mais uma.
E, sinceramente, me alivia essa sensação. Não pelo fato de que gosto de ser mais uma na multidão - longe disso, vocês sabem - mas só pelo doce sabor de não ter que dar conta de cada coisa que penso ou escrevo. De não ter que explicar o porquê das coisas. Isto, meus caros, é um alívio.
Era um saco a época que eu tinha um blog pseudo-conhecido. Milhares de comentários, várias opiniões... sendo que a grande maioria era apenas uma interpretação limitada daquilo que estava escrito. Não gente, não tenho nada contra críticas. Mas eu só aceito se elas vierem de uma pessoa que sabe interpretar.
Não aceito opiniões de analfabetos funcionais da literatura, por favor. Saibam que interpretar é entender aquilo que está escrito de acordo com o contexto do autor. Ler o que se apresenta e fazer correlações com a sua vida pessoal ou com aquilo que você imagina que o autor está sentindo bem LÁ NO FUNDO não é interpretar. Fikdik, crianças.
Por isso que eu gosto desse meu anonimato, cuidadosamente feito à mão. Eu sou só mais uma Mayra neste mundo virtual, das tantas que por aí devem haver. Escolho poucos pra compartilhar, porque sei que não vou me irritar tentando reensinar um conceito básico de linguagem.
E enquanto o mundo gira lá fora eu fico aqui, quietinha, armando minha revolução na surdina.

sábado, 11 de julho de 2009

Direto do front III.

Direto do campo de batalha.
Depois de cinco horas de uma brava luta travada entre os dois exércitos, corre a notícia de que a batalha acabou.
Após uma inovadora estratégia do exército adversário a a batalha acabou, e os pracinhas se renderam e foram vencidos pelo incrível charme do exército adversário.
Foram horas difíceis, mas como diziam os sábios: pra ganhar uma guerra, às vezes é preciso perder algumas batalhas.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Direto do front II.

Fato é que, embora não goste de admitir, eu devo dizer que uma vida sem relacionamentos é uma vida menos emocionante.
Tudo bem... você passa menos raiva. Mas, por outro lado, você tem bem menos assunto pra comentar. Imaginem as duas situações:

Situação 1: Abstinência.

- Oi amiga, como foi seu dia?
- Ah, nada de mais. Academia, estágio e uma voltinha no shopping à noite.
- Hmmm...
- E o seu?
- Ah, trabalhei e passei no salão fazer a unha. Só.
[...]

Situação 2: Back to black.

- Oi amiga, como foi seu dia?
- Ah, não fiz nada de diferente, maaaaasssss... adivinha quem me ligou pra gente ir no cinema?
- Quem?!
- O carinha de sexta à noite! Ai que tudo, não achei que ele fosse ligar, mas acho que estava enganada!
(meia hora depois, ainda falando do tal cara...)
- Guria, que tudo! Aproveite e não faça nada do que eu não faria! HAHAHA
- E você, como foi?
- Então, sabe o meu rolo? Lembra que a gente tinha terminado né?
- Sim, claro. Aquele canalha...
- Me mandou flores hoje, pedindo desculpas e dizendo que quer tentar de novo!
- SÉRIO? NÃO CREIO!
- A-HAM!
- Sabia que ele ia perceber que você não é pra se jogar fora!
- Aiiii, to super feliz, espero que dessa vez dê certo!
- Eu também. Imagina que tudo a gente saindo de casal?
(mais meia hora de devaneios...)
- Vou dormir, guria.
- Eu também...
- Boa noite! E sorte no cine amanhã com o cocoto!
- Valeu amiga! Sorte pra você também!!!!

Antes, eu mandava e-mails quilométricos contando sobre o desenrolar de cada flerte. Agora, quando mando um e-mail a cada dois dias com novidade já é muito. Tá vendo? Tá vendo? Até as conversas com as minhas amigas estão sendo prejudicadas pela minha abstinência!
Não sei mais quanto tempo poderei comprometer as minhas amizades por causa disso... no meio tempo, a resistência continua.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Direto do front.

Ok, não deu.
Eu tentei, mas realmente não deu.
Sou humana, a carne é fraca, vingança é um prato que se come bem quente e eu não resisto à tentações.


Posso fazer meus votos de resistência amorosa novamente?

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Pequenos ajustes.

É possível estar meio vazia?
Meio sem ânimo, meio sem vontade.

Ficar à toa custa sua paz de espírito. Te dá muito tempo pra pensar na vida, e isso é um perigo! Por favor, devolvam meu estágio logo. Essa gripe suína está incomodando...

Por outro lado, me deu um tempinho pra pensar sobre uma questão que há muito está me incomodando: meus relacionamentos. Eu, nessa minha ânsia 2009 de não me envolver com ninguém, acabei ficando meio intolerante. Ok, talvez seja a idade... mas não vamos falar disso. Em todo caso, fato é que eu decici que não aceito mais qualquer um. Porém, óbvio que ainda tenho desejo de ganhar beijos e abraços, então acabo esbarrando com um ou outro flerte antigo.

Mas tem um destes flertes que me incomoda. Me incomoda na forma como é displicente com coisas que eu não sou. Entre tantos outros problemas que permeiam nossa relação, coisa que nem devo citar agora, o fato é que ele é o meu beijo certo há algumas semanas. Mas eu não sou prioridade dele, assim como ele não é a minha. Minha faixada 2009 está sendo mantida: no strings attached. Porém, lá no fundo, isso me incomoda.

Eu gosto de ser prioridade. Eu gosto de ser #1 da discagem rápida do celular. Fato. Quem não gosta, né? Estaria essa minha MONARQUIA DO EU dando errado? Acho que não.

Porém, acredito que está na hora de mudar um pouco as regras do jogo, ser forte e resistir às tentações. A próxima pessoa vai ter que me fisgar pelo coração.

domingo, 28 de junho de 2009

A falta.


“Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirar essa pessoa de nossos sonhos e abraçá-la.” - Clarice Lispector.

A vida é curta e se exaspera bem diante da gente. E, às vezes, só nos damos conta do fim dela muito tempo depois do fato. É assim... E, de repente, um dia você olha e aquele abraço apertado que quase quebrava suas costelas virou memória.
Os passeios no 'fuquinha' que nunca tinha o banco do passageiro, sentar na caçamba daquela caminhote vermelha e escutar o barulho dos parelelepípedos enquanto a velocidade aumentava. Dos três carros na garagem que só você iria dirigir.
Chocomilk, pra mim, só o que tomava com você no balcão do bar. Sinuca? Ninguém nunca jogou melhor! Sítio só existe na minha infância por tua causa, e só assim que aprendi o que era quirera, açude e flor de laranjeira.
Hoje admito que me encontro em você muito mais do que eu imaginava. Nessa vontade de ser grande, de ser notada. Nesse gosto excêntrico por música, cinema, literatura, quadrinhos e caxeta. Até quando viajo eu te encontro no caminho... nos hotéis que você se hospedou e nos lugares que gostaria de conhecer.
Nunca entendi muito bem a tua ânsia pela modernidade quando era mais nova. Achava engraçado você querer saber do funcionamento de coisas que talvez nunca viesse a conhecer ou utilizar. Só quando parei pra escutar um pouco mais da tua história que fui entender essa tua fascinação pelo novo.
Esses tempos, encontrei um cartãozinho que você e a vó tinham escrito pro meu aniversário, com a sua letra. A mesma letra que estava nos livros de contabilidade dos teus tempos de banco e nas agendas em que você simplesmente dizia 'hoje choveu' ou 'hoje fui para o sítio'.
Me segurei pra não chorar quando a vó me contou que eu era única pessoa que você deixava entrar no escritório. E como eu gostava daquele cômodo. Sentar na tua cadeira preta e me fingir mais velha, mais madura, mais próxima de você... passei horas fazendo isso durante toda minha infância. Deve fazer mais de um ano que não entro lá.
Mais velha, lembro das histórias que ouvia da minha mãe. Do teu jeito boêmio, amante de carnavais e festas no clube. Do ciúmes que minha avó sentia. Dos negócios inconstantes e da infância pobre. Me lembro da tua presença, do cheiro, das roupas, da cor do cabelo e sinceridade do riso. Do teu lugar na mesa durante o almoço, sempre de frente pra mim.
Mesmo não sendo a primeira, a tua perda foi a mais sensível. Ver de perto todo o fim e a forma como quase me alienei pra esta realidade. Sempre ali, mas sempre buscando estar distante, não querendo sentir a tua ausência prenunciada. Tentei até negar que você gostava de mim, pra ver se fazia mais sentido eu não querer chorar. Mas, sabe vô, acho que era tudo uma maneira de tentar atrasar a tua perda. Aquela que me tomou de arroubo no fim do velório. Tentei até conter as lágrimas para não parecer exagerada, mas era inútil. Elas não queriam parar e acabavam saindo mais alto e soluçadas do que nunca.
Dormir na tua cama não era estranho nem desconfortável. Era um refúgio, era bom. Sonhava muito com você quando dormia ali. Hoje já não durmo mais lá como fazia logo depois da tua partida. Também não te encontro mais tanto em meus sonhos mas, quando o faço, nunca é um sonho ruim ou angustiado. É sempre bom, daqueles que você tenta se agarrar quando está prestes a acordar. Acordo feliz e meio aliviada de saber que não foi a última vez que te vi, ainda que não pudesse te abraçar.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Das limitações de amar.

Aceitar seus limites talvez seja uma forma de resignar-se a comodidade de ser somente mais um. Eu nunca quis ser comum. Minha intenção, desde o início, era ser extraordinária. Diferente de tudo aquilo que você já conheceu, inigualável, tal como um jardim secreto escondido no meio da mata virgem.
Sei que talvez soe como extrema pretensão minha, mas esta certeza que carrego comigo é inexorável. Está atrelada a mim como a cor dos meus olhos ou um defeito congênito.
Mesmo assim, de vez em quando, me vejo frustrada com os limites que a mim são impostos. E com a minha resignação a eles. Limites que encontram barreiras sutis, como a incapacidade daquele que um dia esteve ao seu lado em lhe ver feliz, mesmo sem ignorar a imensa história que vocês compartilham. Talvez eu nunca notasse isso, mas ficou imprimido no sentimento e, a partir daí, me limitou a ser recíproca somente quando desejava a sua infelicidade. Mesmo quando tentava ultrapassar esse limite, pensava comigo: o que estou fazendo? Automaticamente ia me arrependendo de todas as vezes que vibrei de longe pela sua vitória, ainda que soubesse nunca ter havido a mesma intenção da sua parte.
É como querer que você seja infeliz pelo resto de seus dias, mesmo tendo sido um dia tão especial pra mim. Eu sei, hoje já não compartilhamos os antigos laços, mas desejar a sua infelicidade é como desejar isto a mim mesma.
Não pude ver o fim e não me pronunciar, mesmo sabendo que isso lhe magoaria. Porém, jamais imaginei que seria só mais uma.
Depois de muito tempo questionando qual era o real motivo por trás de tanta frieza e indiferença, finalmente entendi. Perto do final de tanta mágoa que guardei de você, entendi que não iria fazer diferença saber porque você tentava ignorar o nosso passado ao fingir que eu não existia. Entendi, afinal, que não poderia decidir o seu futuro. Apenas o meu: viver resignada a lhe desejar o fracasso ou parar de me preocupar em lhe retribuir com sentimentos ruins e desventuras.
Hoje sei que parte daquilo que me dá a certeza que sou diferente de tudo o que você conheceu é que, mesmo quando sofri, eu quis o seu bem. E, mesmo querendo o seu bem, eu sempre agi de acordo com os meus princípios – ainda que isso tenha causado o fim. Nunca me faltou coragem pra ser quem sou, e isso me inunda de alegria.
Não a alegria egoísta de ser melhor ou pior que você, mas aquela alegria serena de encostar a cabeça no travesseiro e pensar: eu fiz tudo aquilo que poderia ter feito. Ainda que isso tenha me exaurido emocional e fisicamente, eu fiz tudo o que estava ao meu alcance pra lhe fazer feliz tal qual a mim.
Hoje tenho a certeza de que você não ficou tempo o suficiente para perceber o esforço da minha parte. Mas também sei que foi tempo suficiente para que você me resignasse a limites e isto, meu amor, jamais suportarei.

At 4 a.m.

Como podem as coisas mais simples serem as mais importantes pra nós?
Ou as quais mais desesperadamente buscamos, mesmos quando nem sabemos que é daquilo que precisamos.
Pois eu preciso de alguém que me conheça por inteiro, como todo. Que saiba a origem das cicatrizes - aparentes ou internas - que saiba da intensidade, do oito ou oitenta. Das palhaçadas gratuitas, dos abraços que tanto prezo. E de como ser gentil ao me dizer que falo demais. Mas, mesmo assim, sempre adore quando desembesto a falar indignada sobre qualquer assunto que me incomoda.
Busco na simplicidade de um olhar aquilo que se tem com uma alma gêmea, aquela calma que existe ao dizer 'te amo', sem medo de perder e sem pressa de fazer chegar o amanhã.
Ainda que eu saiba que espero demais, não consigo ter o desapego que as pessoas tem na hora de dizer que amor como este, não existe. Ele tem que existir. Se tanta gente já escreveu sobre ele, isso é prova de que ele tem que ser real. Como pode um sentimento tão forte ser apenas uma invenção do nosso corpo desesperado por atenção?
Me recuso a acreditar na possibilidade de estar sendo ludibriada. Afinal, quem seria tão cruel a ponto de forjar um sentimento tão nobre? Porque nos fariam almejar por algo que não existe, construindo sistematicamente a infelicidade? Ou ainda: de onde viriam todas aquelas maravilhosas história de amor? Seria apenas imaginação fértil ou a liberdade poética do autor? Não, não é possível. Alguém deve saber da existência deste tal de amor.
Se não, como sobrevivem os casamentos? Qual é o laço que vai juntar estas duas almas sob toda a adversidade da vida? Não pode ser apenas um ditame social. Eles tem uma aura de segurança quando olham um ao outro que não se pode tocar, mas te arrepia a espinha.
Falar de sentimentos é tão abstrato quanto querer explicar a fé do ser humano. Ao mesmo tempo, é tão real quando o vento frio que sentimos contra nossa pele nos dias de inverno. Não o vemos, mas todos sabem que ele está ali. O grande mistério é entender como conseguimos guardar esta coisa tão etérea como se fosse a premissa de toda a realidade.
O amor tudo cria e tudo destrói.

domingo, 14 de junho de 2009

Irritabilidade.

Antes você fazia Top 5 das coisas que você gostava, né?
Agora eu faço das coisas que me irritam. Profundamente.
A idade está me alcançando, salve-se quem puder dos meus comentários mordazes.
Boa noite.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Guru pop.

Estava lendo um blog ontem, que por responsabilidade jurídica e temor de retaliações (hahaha, aham!) não irei citar qual é, onde a moça ficava goin on and on sobre como ela ria da infelicidade de seus inimigos. Gente, inimigos? Oi, o que é isso? Que coisa mais ultrapassada ficar odiando as pessoas. Ter arquinimigos. Chega a ter até um tom meio vintage escutar que uma pessoa tem um inimigo nos dias de hoje. Inimigo é coisa dos autos de 1800 e lá vai pedrada. Quando as pessoas matavam os outros pra defender sua honra, quando os conceitos de amizade e, principalmente, de lealdade não eram pautados por iteresses instantâneos.
Hoje, basta a fulana ficar com o cara que você ficava e pronto, está feito o inferno! Ou alguém que você gosta começar a andar com alguém que você não suporta. Sei lá, alguma dessas coisas da vida. Eu já passei por isso, oras, sou mortal. Mas cá com meus botões, aprendi a esquecer essa coisa de inimizade. Como é cansativo ficar observado o fracasso do outro. Declarar discórdia pros 4 ventos.
Porque não deixar o carma tomar conta do assunto e esperarmos sentados pelo resultado, sem sofrer qualquer tipo de culpa emocional por ter (mesmo que inconscientemente) impulsionado o fato? Moderninha eu, né? Praticamente uma Madonna com a sua cabala.

Mas falando sério... o ditado é velho, mas na voz do J.T. ecoou na minha alma: "what goes around, goes around, goes around... comes all the way back around". E juro que digo isso com propriedade, porque já fui mordida no rabo zilhões de vezes.

Cansei de querer enganar, dissumlar e esperar o fracasso alheio. Se estou com dois caras ao mesmo tempo, tenha certeza que ambos estarão cientes. Se penso em beijar outro naquela noite, pode deixar que eu aviso antes. Se eu não gosto de você, a notícia chegará aos seus ouvidos pela minha pessoa. Se você é minha competição direta, pode deixar que eu te dou um heads up. E lido com as consequências no melhor estilo Faustão de "quem sabe, faz ao vivo".

Faço as coisas que eu quero, não meço palavras e caras feias mas, em compensação, também não me ofendo com as que são direcionadas pra mim. Bem mais simples e ainda ajuda você a evitar as famosas rugas de preocupação que surgem quando ficamos franzindo a testa constantemente.

Afinal, quer coisa mais exaustiva de ficar acompanhando os passos de outra pessoa e nem sequer ser pago por isso? Se eu ainda trabalhasse no Ego...

Um trevo de quatro folhas.

Faltam poucas horas pra prova e eu ainda não estudei nada. Pior: também não trabalhei.
Eu tenho que começar a parar de achar que a sorte é minha amiga.
Porque, definitivamente, ela não é.

Sorte seria você conhecer alguém interessante e que não tivesse qualquer relação com o seu passado amoroso recente.
Sorte seria ter a genética de uma pessoa magra. Comer, comer, comer e não engordar sequer míseras 400gr. Ao contrário do meu destino, que me impede de sair e não contar calorias ou comer e não correr pra academia quase chorando pelo final de semana engordativo.

Mas, vamos combinar que essa sorte aí de cima é uma sorte meio relativa. Seria sorte não conhecer alguém que te diverte só porque esta pessoa tem conexão com o seu passado? Deixar de comer as coisas que você gosta só pra poder ficar fit to perfection?

Afinal, sorte é sinônimo de destino (não acredita? veja aqui). E se entendemos destino como uma série de fatos que irão determinar o curso de nossas vidas, que é definido pelas ações que tomamos, devo dizer que tenho MUITA sorte.

Sorte por ter escapado de um (ou três) namoro cretino, de poder comer à vontade porque sei que a academia acaba com isso, olhar pra trás e pensar que a vida foi bem boa comigo. E ainda é - meus desafetos que o digam. Afinal, sorte mesmo é: ter 23 anos, estar em plena *cof* forma, festejar meu aniversário, me sentir querida pelos amigos e família (e até pelo M.A. do ex), ganhar toneladas de abraços, presentes, voltar pra casa com o dia claro e pensar: que final de semana irado.
Essa tal de Sorte pode até não ser minha amiga, mas que ela gosta de mim, ahhhhh... isso ela gosta!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Temáticas.

Não sei se sou só eu, mas adoro uma comemoração. Quer dizer, vou reformular: adoro comemoração, mas gosto mesmo é das minhas festas de aniversário.
Desde que me conheço por gente, eu comemoro essa data sagrada em que dei meu primeiro sopro de ar puro. Algumas comemorações mais singelas, outras nem tanto. Todas temáticas.
Comecei com uma festinha pros íntimos, com um bolo de côco em formato de cachorro no meu primeiro ano de vida. Daí fui evoluindo. Festa dos ursinhos carinhosos (com bengalinhas de açúcar penduradas no teto e muitos balões cor-de-rosa), tema de casa de bonecas, daquelas meninas que viravam flor (ou seriam flores que viravam meninas?)... Todas com direito a docinhos decorados no formato dos personagens-tema da festa. A coisa era levada tão a sério que, na minha primeira comunhão, os docinhos eram em formato de bíblia e taça de vinho. Verdade.
Houve um tempo, aquele que chamamos de adolescência, em que eu não quis comemorar. Decidir ficar com o clichê das festinhas americanas.
Mas tudo mudou quando eu fiz 18. Ahhhh, que divertido. Arrumei a casa toda, balões coloridos, pratinhos e copinhos com tema. Nos últimos quatro anos comemorei na balada, com apenas um churrasco pra família em casa. Mas, nem na balada deixei que o espírito se perdesse. Chapéuzinho pra todo mundo, pulseirinhas de neon, balões de gás hélio, pratinhos decorados, coroa pra aniversariante. Meu negócio é preparar a comemoração. E garantir que ninguém esqueça que, naquele dia, foi o meu aniversário.

P.S.: O tema deste ano são princesas. Da Barbie.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

22 going wrong.

Hoje completo mais um ciclo de inferno astral. E, olhando pra trás, posso dizer: estou feliz que acabou. Meus 22 anos vão deixar saudades em muitos aspectos, mas o balanço geral me diz que 23 vai ser bem melhor!
Farewell.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

A última crise dos meus vinte e dois anos.

Quanto mais o tempo passa, mais você percebe que as certezas que você tinha são efêmeras, voláteis e, principalmente, frágeis.
Eu sei que isso pode soar como uma crise de inferno astral pré-aniversário, mas como sempre disse: esse espaço é meu exercício de ego e lirismo. E essas duas linhas vivem se confundindo nas minhas palavras.
Com o passar dos anos, fui observando que a idade te bota em xeque várias coisas. A beleza, que você acha que está se esvaindo no tempo, jamais conseguindo alcançar o auge de volta. As amizades, que você entende que a maioria não passava de pessoas com interesses convergentes ao teu naquele momento. A frivolidade de ser despreocupada, que você vê diminuindo a cada segundo, somada à crescente responsabilidade e medo de não suceder. São certezas que lhe são roubadas e, toda vez que isso acontece, te guinam pra um novo rumo no caminho.
Agora, à beira da minha próxima primavera, percebo que mais uma certeza me está sendo roubada: a de mim mesma.
Antes, tinha certeza de todos os meus atos. Jamais me arrependia, nem que isso custasse meu mais valioso bem. Hoje ainda não me arrependo, mas, ao olhar pra trás, me questiono quanto às minhas decisões. Se era realmente aquilo que deveria ter feito naquele momento. Deveria ter dado espaço pra aquele relacionamento? Seguido meus instintos básicos e ter pensado apenas na satisfação momentânea? Acreditado naquela palavra de confiança?
Afinal, todas essas escolhas me trouxeram até aqui e onde estou é um lugar que não me dá certeza das minhas convicções.
Espero que quarta que vem a vida tome novo rumo e surpresas agradáveis encontrem meu caminho.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Depois de Harry Potter...

Gente, descobri uma coisa: Edward Cullen é a epítome do homem que toda mulher merece!
Ontem, depois de muito relutar, vi Twilight pela primeira vez. Sério. O filme não é lá grandes coisas, mas Edward Cullen repara qualquer erro de narrativa. Estou apaixonada por ele, ou melhor, pelo que ele representa.
Misterioso, gentil, forte, protetor... incondicionalmente apaixonado. Não é um homem assim que toda mulher sonha ter? E o pior que não atinge só as adolescentes (ou as adultas com síndrome de teenager, como eu), ele é o símbolo universal. Além do que, o fato dele ser imortal pode apelar para qualquer mulher, uma vez que, mesmo com aquela carinha de bebê, ele tem muito mais anos somados do que qualquer uma de nós.
Acho necessário ter mais histórias de amor incondicional. De amor instantâneo, meio inexplicável. Precisamos desse tipo de amparo. Não é possível pensar que nos conformaremos com qualquer bebedor de cerveja, semi-simpático, adorador de futebol que esbarramos na rua.
Fiquei tão apaixonada pelos personagens que hoje fiz a minha nova aquisição: um box de livros da série.
PRECISO saber o que acontece depois.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Twitter.

Que semana corrida, gente. Acredito que mais pro final dela, eu consiga postar aqui alguma coisa que tenha mais do que oito míseras linhas. Mas é que a coisa tá complicada. Em meio a preparativos, contagens regressivas e muitos processos na minha mesa, eu vou levando esta segunda semana do mês no ritmo de maratona.
Mas, pra quem quiser me acompanhar, tem sempre o twitter.
Beijotchau.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Se hoje...

Se hoje não fosse sexta, eu teria sérios problemas com pessoas que se fazem de João-Sem-Braço.
Se hoje eu não fosse sair, teria mais problemas ainda com os caras que acham que é só chamarem que você sai correndo ao encontro deles.
Se hoje não tivesse chances de ser um dia maravilhoso, eu ficaria brava com o céu horrível que está do lado de fora.
Se hoje não fosse o começo do final de semana, ficaria indignada com as coisas que vejo nos noticiários.
Mas, como hoje é sexta e eu tenho um bom pressentimento, eu vou ignorar todos estes indícios de caos e simplesmente aproveitar! Afinal, como diriam RONALDO SUPERAÇÃO e DANIEL RADCLIFFE, concentrar-se no problema é esquecer que existem outras coisas maravilhosas por aí.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Monarquia do Eu.

Primeiro: vou declarar, desde já, que sou fã #1 do Chris Crocker. Sério, ele ilumina minhas tardes tristes.
Pra quem não sabe, o Chris é aquele rapazinho (ou seria mocinha?) que ficou famoso no YouTube quando resolveu postar um vídeo onde pedia encarecidamente pra que as pessoas deixassem a Britney em paz (pra quem não lembra: www.youtube.com/watch?v=kHmvkRoEowc). Repercussão geral, muito bafafá no mundo em torno do ataque histérico da nossa amiga.
Desde então, descobri que o Chris tem outras pérolas guardadas no seu acervo. Entre acertos e erros, o jeito nigga meets white trash princess e as maquiagens MARA - sério, meninas, dêem um look nas maquiagens do sujeito, é de ficar pu** da vida - Chris Crocker também é conteúdo: www.youtube.com/watch?v=Rp198k984Yw.
Codependency é demais. Sério. Tiradas fenomenais à parte, o que ele diz é muito verdade. Ninguém vai gostar de você se você depender desse alguém pra ser feliz. Por isso, parafraseando meu querido ídolo pop virtual: WAKE THE F*CK UP, BITCH!
[...]
Inspirada nessa onda, hoje resolvi começar uma nova forma de governo: a MONARQUIA DO EU. É, é isso mesmo. Pronto, falei.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Mischevious subconscious.

Sonhei, pela terceira vez, que estava sendo traída pelo meu amigo. Sério, subconsciente, pare de me colocar em situações desagradáveis.
Além da brincadeirinha sem graça acima mencionada, meu subconsciente adora me ver sofrer. Adora me ver chorando por amores impossíveis, chamar de vagabunda a namoradinha do meu amigo, achar que estou sendo traída. Tudo isso só pra eu acordar com o coração na mão e raiva de ter acreditado no sonho.
Eu sei que tem gente que vive dizendo que não lembra dos sonhos e que tem inveja de eu lembrar tudo que aconteceu na minha aventura imaginária mas, ultimamente, não sei se ando querendo lembrar dos meus sonhos. Motivos? Bom, primeiro porque a metade deles me prega peças emocionais e, segundo, porque a outra metade é tão esdrúxula que eu nem entendo como o meu cérebro - aparentemente tão controlado - consegue dar cabo de tais fantasias.
Sonho com meteoros antingindo a minha casa e partindo tudo pelo meio. Sonho com meus pais ateando fogo na nossa casa, só pra não ver ela ser invadida por indigentes enquanto estava desocupada (imagine meu desespero no sonho tentando salvar meu guarda-roupa, ave!), entre outras maluquices sem sentido.
Porém, se eu for fazer um levantamento histórico, acho que meus sonhos sempre foram um pouco estranhos. Vejamos:
Quando eu era pequena, sempre sonhava que estava voando. Sempre na mesma cidade, com as mesmas pessoas, a única coisa que mudava eram os acontecimentos. Neste sonho recorrente, toda vez que a história acabava, eu voava até uma rua sem saída que, oportunamente, acabava num penhasco gigantesco. Dava tchau pra todo mundo (que me acompanhavam até a rua) e PUF!, me jogava. Mas eu nunca me jogava pra morrer e, sim, pra acordar do sonho. Era como se meu subconsciente estivesse me avisando que estava na hora de acordar.
Certa vez sonhei com experimentos científicos realizados dentro de uma Igreja, envolvendo minha avó e uma mulher careca que, com eletrodos grudados na cabeça, geravam energia suficiente para que um bebê nascesse - detalhe: o bebê saía de dentro de uma gaveta no altar do padre!
Isso pra mencionar só os mais memoráveis sonhos da minha infância.
Hoje em dia, não vôo mais. Mas, em compensação, as loucuras que envolvem o contexto dos meus sonhos parecem as mesmas, só que agora na temática mais comum e apavorante entre os adultos: relacionamentos.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Programa de gordinha tensa.

Como eu comi nesse feriado, que Deus me ajude na difícil tarefa de me livrar do Burguer King, do churrasco, do almoço na casa da tia, da coca-cola, do pedaço de bolo e dos salgadinhos de festa... Amém.

Tendo dito isso, eu digo a vocês que não existe nada melhor do que um programa de gordinha tensa. Sério. Das coisas que podemos fazer pra celebrar a preguiça do mundo, acreditem, essa está no TOP 5 da categoria.
Vai dizer (e seja sincero/a), quando se trata de comida, junk food embaixo das cobertas ganha disparado como a comidinha preferida! Ainda mais se você estiver assistindo seu seriado favorito.

Mas como todo bom tempo livre que consigo agarrar, também utilizei o feriado pra fazer compras e dar uma volta no paraíso: o shopping. E, devo admitir, sinto que esse inverno será muito promissor...

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Fatos da vida real #2 (ou Turbo capitalismo moderno).

Faz 3 dias que estou fora do mundo. Minha internet em casa morreu, graças às mãos de um exímio pintor que não conseguiu desviar do cabo telefônico na hora de pintar a parede e achou que era mais fácil desconectar tudo. O problema foi que, na hora de religar os fios, a internet magicamente não funcionava mais.
Faz 3 dias que estão me enchendo o saco pra que eu resolva o problema, ou seja, para que eu ligue na desgraça do atendimento e peça ajuda para diagnosticar e resolver a situação.
Se alguém no mundo sabe como é chato, pentelho, estafante e cansativo esperar no telefone, esse alguém sou eu.
Você liga lá e começa a aventura macabra:

- 10 minutos é o tempo médio de espera, por favo aguarde na linha.
(10 minutos se passam...)
- 15 minutos é o tempo médio de espera, por favor aguarde na linha.

Isso quer dizer que, nos dez minutos que EU estava esperando, pessoas mais espertas ligaram e foram atendidas antes, fazendo com que o meu tempo de espera aumentasse. Adoro!

Meia hora depois...
- Olá, meu nome é Valdisney, como posso ajudar?
- Minha internet não está funcionando.

Detalhe: isso depois de você ter falado com a voz fantasma, apertado 1098290183 botões, sendo os dois últimos eram as opções "assistência banda larga" e "internet com problemas". Mas vamos ignorar essas burrices.

- Ok, vamos estar tentando um procedimento simples: a senhora vai estar desligando o computando e, em seguida, o modem. Aguarde 30 segundos e ligue os dois novamente.
Será, será, será que ele não sabe que eu já liguei no provedor praticamente 1 milhão de vezes antes e que, depois desse 1 milhão de vezes, eu já não teria feito isso sozinha antes de me dar ao trabalho de ligar?!?! Hein?!?!
- Não funcionou.
- Pois bem, agora vamos estar abrindo o DOS e estar testando para outros problemas. Você vai clicar no botão iniciar, executar e estar digitando BLABLABLABLA.
- Ok.

Jura que isso também não iria funcionar.

- Agora vamos estar acessando as configurações do modem para podermos diagnosticar se há algum problema com o modem.
- Ok.
- Abra o internet explorer e digite 10.1.1.1
- Ok.
- Agora digite admin e admin no campo de senha.
- Ok...
Depois de testar todas as abas possíveis, escuto a seguinte resposta:
- É senhora, aparantemente, o problema está na linha telefônica, pois não conseguimos diagnosticar nada nos nossos testes. Você deve estar entrando em contato com eles para resolver seu problema.


Duas horas jogadas NO LIXO. Depois ainda querem saber porque que eu tenho preguiça de resolver essas coisas.
P.S.: e nem casada eu sou!

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Fatos da vida real #1 (ou Como estragar sua noite).

Dicas interessantes de como estragar o primeiro encontro.
Um belo dia minha amiga Carol me chamou pra ir num encontrinho com ela, o flerte dela e o irmão do flerte dela - este que parecia ser muito apresentável e interessante no mundo da investigação virtual (aka: orkut). Estava de férias, não tinha absolutamente nada melhor pra fazer, pensei: ah, mal não faz.
Pois bem, minha amiga veio me buscar em casa e nos encontramos com os carinhas no bar (já devia saber que alguma coisa ia dar errado, cara que não se oferece pra te pegar em casa tá de truta). Chegamos e eles já estavam sentados numa mesa, nos aguardando. Nos acomodamos, pedimos um drink e o inferno começou.

Situação 1: Numa conversa casual, a menina (no caso, eu) menciona que gosta de música, ao passo que o flerte dela, mais do que rapidamente, diz que é músico. Falei brincando que música em Curitiba não dava dinheiro e perguntei como ele conseguiu sobreviver 30 anos como músico - sim, ele tinha 30 anos. A criatura responde: "comecei a trabalhar com música há pouco tempo, eu sou mesmo é poeta". Engoli seco e repeti a frase de que poesia não dá dinheiro (nem em Curitiba, nem em lugar algum). Nisso, com aquele ar de quem salva o dia, respondeu que se sustentava com a pensão do pai. Sério, morri um pouquinho.

Situação 2: Minha amiga, tentando melhorar a dinâmica da mesa - que estava pavorosa, diga-se de passagem - resolveu perguntar que instrumento o menino tocava, uma vez que era músico. Inocentemente, ele responde: berimbau. Minha amiga e eu caímos em gargalhadas, achando que só podia tratar-se de uma piada. Pasmem! Não era. Pior que isso, o dito cujo ainda tinha um berimbau tatuado na perna, que fez questão de mostrar às damas da mesa.

Situação 3: Numa tentativa de melhorar a situação, falei que era jornalista formada e que agora fazia Direito. Aproveitei a deixa e perguntei no que ele era formado. Diz ele: já fiz 4 faculdades, mas não me formei em nenhuma.

Pausa para um balanço parcial. No meio do encontro, já descobrimos que o garoto não tem qualquer ambição profissional what-so-ever, é patologicamente indeciso e não consegue terminar nada do que começa. Além de declaradamente dizer que, aos 30 anos de idade, ainda é sustentado pela pensão do papai. Que partidão, hein?!?

Situação 4: Lá por umas tantas, larguei os bets e resolvi atrapalhar a conversa da minha amiga que, pela cara que ela fazia, não andava indo muito bem. Me enfiei no assunto e seguimos conversando, visto que meu flerte, além de patologicamente indeciso, largou ao final de um diálogo que se considerava um narcisista. Tive que desistir.
Bom, conversa vai, conversa vem... e o outro carinha até que parecia simpático. Falando que gostava de aprender coisas novas e gostava de gente constestadora. Pensei: pô, o cara é inteligente, aberto... legal isso. Nisso, entramos numa conversa sobre relacionamentos e o fulano solta a seguinte frase: "VOCÊS NÃO SÃO MULHERES AINDA". Eu, que já estava no auge da minha insatisfação, iniciei uma discussão histórica com o garoto no meio do bar. Ao questioná-lo porque ele disse isso, ele retruca e diz que não somos mulheres ainda porque ainda não tivemos um relacionamento duradouro (ele havia acabado de sair de um namoro de quase 8 anos). Respondi dizendo que pra ser mulher não precisa ser mulher de alguém, basta apenas ser íntegra, ter caráter e defender suas opiniões. Ser mulher nada tem a ver com quantos relacionamentos você teve. Afinal, se fossemos pensar analogamente, a ex-namorada dele não era mulher quando o conheceu, ele que a tornou mulher, pffff!

Situação 5: Ânimos acalmados e eu lançando olhares desesperados para irmos embora, escuto de relance uma conversa entre minha amiga e seu flerte. Ele havia dito que sempre a via na faculdade e que sempre tinha reparado nela. Ela, que não é boba nem nada, perguntou o que tinha chamado a atenção dele. "Suas orelhas", responde o rapaz. Sério, ele realmente disse "suas orelhas". A Carol é alta, loira, 1,75 de mulher, olhos verdes... será que ele não poderia ter achado qualquer atributo mais interessante do que uma orelha???

Situação 6: Eu já tinha largado os bets, desistido da corrida, chutado o balde. Mas fiquei aguardando a minha amiga, afinal ela parecia ainda ter esperança no encontro dela. O que, após o episódio da orelha, foi meio difícil de manter. Nisso, num dos mil silêncios da conversa, o flerte da minha amiga levanta da mesa e, de repente, diz: estamos indo embora. Ok, né... imaginei que eles ao menos fossem ser cavalheiros o suficiente pra nos aguardar, mas nem isso. Ficamos com uma cara meio de paisagem e ele, percebendo nosso descontentamento, fala: vocês querem que a gente fique? A essa altura, quando o boi já foi brejo, não adianta tentar disfarçar, né? Disse categoricamente: "Se vocês não vêem razão para ficar, nós é que não vamos tentar convencê-los. Boa noite".

Foram embora ser dar tchau.

Pois é, se não tivesse acontecido comigo, eu também não acreditaria...
Fica aqui a dica: na dúvida, garotas, fiquem em casa. Porque se arrumar, se enfeitar e se perfumar pra ter que escutar esse tipo de coisa é o fim da picada.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Sobre o ócio.

Eu nunca achei que fosse dizer um sacrilégio desses, mas ficar no trabalho e não ter nada pra fazer é uma tortura. Sério. Já fiz um twitter – mais uma daquelas cyber-maluquices, tipo um blog pra posts muito, muito, mas muito curtos mesmo. Já falei com quase toda a minha lista do MSN, sem obter grandes respostas (devo estar em baixa no mundo virtual...). Escutei música, escrevi um soneto, me declarei pro meu colega de gabinete, cof, nada surtiu efeito. E, pasmem, até criei esse blog. Tudo bem que o blog eu tava querendo fazer há tempos, desde que o meu antigo domínio (http://mahz.blogger.com.br/) foi sequestrado pela globo, que impôs como resgate uma assinatura mensal! Noooot!
Enfim, depois de muita auto-análise, cheguei à seguinte conclusão: só tem graça não trabalhar quando você está matando serviço. Parece que, daí, entra aquele fator ADRENALINA na coisa. Pô, você tem mil coisas pra fazer mas, só de despeito, você escolhe burlar o sistema, enganar o chefe e fazer o que? Na-da. Aí sim a coisa tem graça!
No entanto, quando nada se tem pra fazer, as horas se tornam um exercício de criatividade laboral. E, devo admitir, acho que não sou muito criativa nesse setor...

P.S.: Falando em criatividade... Que exercício de criatividade tentar achar um nome decente pra um blog. Sério. Fiquei mentalmente exausta e tenho um novo apreço por combinações aritméticas.