segunda-feira, 8 de junho de 2009

Guru pop.

Estava lendo um blog ontem, que por responsabilidade jurídica e temor de retaliações (hahaha, aham!) não irei citar qual é, onde a moça ficava goin on and on sobre como ela ria da infelicidade de seus inimigos. Gente, inimigos? Oi, o que é isso? Que coisa mais ultrapassada ficar odiando as pessoas. Ter arquinimigos. Chega a ter até um tom meio vintage escutar que uma pessoa tem um inimigo nos dias de hoje. Inimigo é coisa dos autos de 1800 e lá vai pedrada. Quando as pessoas matavam os outros pra defender sua honra, quando os conceitos de amizade e, principalmente, de lealdade não eram pautados por iteresses instantâneos.
Hoje, basta a fulana ficar com o cara que você ficava e pronto, está feito o inferno! Ou alguém que você gosta começar a andar com alguém que você não suporta. Sei lá, alguma dessas coisas da vida. Eu já passei por isso, oras, sou mortal. Mas cá com meus botões, aprendi a esquecer essa coisa de inimizade. Como é cansativo ficar observado o fracasso do outro. Declarar discórdia pros 4 ventos.
Porque não deixar o carma tomar conta do assunto e esperarmos sentados pelo resultado, sem sofrer qualquer tipo de culpa emocional por ter (mesmo que inconscientemente) impulsionado o fato? Moderninha eu, né? Praticamente uma Madonna com a sua cabala.

Mas falando sério... o ditado é velho, mas na voz do J.T. ecoou na minha alma: "what goes around, goes around, goes around... comes all the way back around". E juro que digo isso com propriedade, porque já fui mordida no rabo zilhões de vezes.

Cansei de querer enganar, dissumlar e esperar o fracasso alheio. Se estou com dois caras ao mesmo tempo, tenha certeza que ambos estarão cientes. Se penso em beijar outro naquela noite, pode deixar que eu aviso antes. Se eu não gosto de você, a notícia chegará aos seus ouvidos pela minha pessoa. Se você é minha competição direta, pode deixar que eu te dou um heads up. E lido com as consequências no melhor estilo Faustão de "quem sabe, faz ao vivo".

Faço as coisas que eu quero, não meço palavras e caras feias mas, em compensação, também não me ofendo com as que são direcionadas pra mim. Bem mais simples e ainda ajuda você a evitar as famosas rugas de preocupação que surgem quando ficamos franzindo a testa constantemente.

Afinal, quer coisa mais exaustiva de ficar acompanhando os passos de outra pessoa e nem sequer ser pago por isso? Se eu ainda trabalhasse no Ego...

2 comentários:

Thais disse...

Mas que elevada espiritualmente vc, hein?! Fico orgulhosa em ser sua amiga! ;)

Egídio Pizarro disse...

Madonna com cabala pode não trabalhar no Ego, mas provavelmente aparece muito por lá. Cuidado!